"Na senda dos finais dos anos 50, um acontecimento (happening) era uma performance, evento ou situação concebidos como arte. Os acontecimentos poderiam acontecer num lugar qualquer, eram frequentemente multi-disciplinares, faltava-lhes uma narrativa e não raras vezes envolviam a audiência de algum modo. Os elementos chave dos acontecimentos eram planeados, mas os artistas reservavam algumas vezes espaço para a improvisação."
de http://en.wikipedia.org/wiki/Happening tradução nossa.
Esta descrição assemelha-se bastante ao que pode ser um evento de música noise, pois pode ser completamente improvisado e é, portanto, um aqui e agora irrepetíveis que se manifestam num acontecimento deste tipo. Ao contrário, a maioria da música pop não dá azo a improvisos e, penso, é tudo ensaiado ao mais ínfimo pormenor. Um concerto de noise improvisado livremente não é tanto um concerto mas mais um acontecimento musical, sonoro, sónico. O artista morreu, não lança esgares nem sorrisos, o que há é um espaço tal e tal onde está a acontecer este som. É o happening total.
sábado, novembro 04, 2006
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