sexta-feira, março 30, 2007

Ideologia

Pela primeira vez, que me aperceba, não concordo com a "Crítica" (http://criticanarede.com) quando dizem que "A marca segura de ideologia, tanto na ciência e na filosofia como na política, é a negação de factos óbvios." Mas que grande parvoíce. Então não pode a ideologia ser apenas a afirmação de factos, óbvios ou não? Por que há-de ser a ideologia a negação de factos óbvios? Parece-me uma afirmação claramente falsa.

terça-feira, março 27, 2007

Shpongle - The Birth Of A Creature

Excelente vídeo de dub/chill out que termina num ambiente trance bastante lento.

segunda-feira, março 26, 2007

Chill Out Vol 2

Um excelente vídeo de chill out, dedicado a todas as almas pacíficas e amantes de animais. Será que alguém que não é vegetariano se pode considerar amante de animais? É o meu caso... já fui vegetariano, mas já não sou; quem sabe se um dia voltarei a ser...

quinta-feira, março 22, 2007

Reflexões

A vida é a coisa mais bela que há. As nossas capacidades são emocionantes. Só o facto de vermos o mundo é belo. A própria tristeza é bela. A alegria também é bela. São das coisas mais belas que há, tristeza e alegria. Tristeza pelo que já passou, alegria na tristeza. Consciência das coisas como elas são. Consciência das inevitabilidades. A morte, quando surge, não é bela. A tristeza na morte ou na dor não é uma coisa bela, é dura de viver. Mas as memórias que ficam são belas e o desaparecimento, mais tarde, pensado como inevitabilidade, é belo. A lei do Cosmos é bela. A mortalidade dá um acrescento de beleza às nossas vidas. Dá-nos forças para superar o medo da morte, para sermos maiores do que a morte. A morte dá uma força incrível às nossas vidas. Torna-nos corajosos. Não para que andemos a fazer coisas que poderiam levar à morte, mas para aceitarmos essa lei cósmica, a lei do desaparecimento, da passagem do tempo. Aceitar a passagem do tempo, aceitarmo-nos a nós mesmos. Somos todos passageiros neste mundo. A vida é uma coisa bela, pelas emoções: emoções com o presente, emoções com a memória, emoções com a imaginação. As emoções são a coisa mais bela que há, e o melhor que a vida poderia ter tido. Mas elas são boas enquanto há consciência delas. Por isso, a consciência é das melhores coisas que a vida poderia ter tido, uma enorme dádiva. Por outro lado, a consciência, por vezes, pode ser uma tortura, quando estamos mal. Mas penso que os momentos bons superam os maus. Penso que toda a vida vale a pena ser vivida, pelos momentos bons. Até a vida na pobreza. Todas as vidas têm momentos bons. Mas talvez haja quem prefira morrer - quem se suicida. Talvez quem viva na pobreza extrema prefira morrer a viver uma vida de sofrimento. Mas enquanto há vida, há esperança, creio. Todas as situações, excepto as de doença incurável, são reversíveis. Há sempre esperança de uma vida melhor. Eu creio nessa esperança. Por isso, creio que todas as vidas valem a pena ser vividas. Pelos momentos bons. Não há nada como um bom momento. Um bom momento é algo que está próximo do sagrado. É mesmo o mais sagrado que podemos ter, bem vistas as coisas; pois que há melhor do que um bom momento?, um momento em que nos sentimos bem, em que estamos bem, em que as coisas correm bem. Um bom momento é, para mim, um momento de paz. Um momento de paz é um momento belo. Belo porque pacífico. Por exemplo um momento de contemplação ou de reflexão. Um momento de reflexão pode ser um momento de contemplação do nosso estado mental. No fundo, em cada momento, tudo o que percepcionamos, tudo o que sentimos, tudo o que está imanente à nossa consciência, tudo o que existe para nós nesse momento, é o que constitui o nosso estado mental nesse momento. Não são as coisas elas mesmas, mas a consciência das mesmas, que constitui o nosso estado mental em dado momento. E elas, para nós, é impossível que sejam mais do que consciências, percepções, sensações, memórias, imaginações, desejos. Isto para dizer que o mundo, tal como pode ser para nós, é constitutivo do nosso estado mental em dado momento. O mundo pensado como meio ambiente. Não quero com isto dizer que seja construído pela mente - ele é independente da mente, mas nós só o conhecemos enquanto objecto mental. Tudo o que conhecemos, conhecemos enquanto objecto mental, mas eles mesmos são independentes da mente. São alcançados pela consciência. A nossa consciência abarca o mundo. E isso é belo. O facto de termos consciência do mundo é belo, quando o mundo é belo. Mas há pessoas que vivem em terror. As crianças na guerra, os soldados, os pobres... Desejaria que o mundo pudesse ser belo também para essas pessoas, no fundo que houvesse paz. A paz é um bem inestimável. A paz traz liberdade, autonomia. Não há paz sem autonomia, sem emancipação. Alguém que não pode decidir por si é alguém que não está em paz. A paz vem com a possibilidade de escolha sem constrangimentos. A paz equipara-se à liberdade. Ser livre é o melhor que há. Todas as coisas boas, belas, vêm com a paz e com a liberdade. Sem a liberdade há o terror. Há quem viva em terror. O terror é algo que quero esquecer, não porque não me preocupe com quem vive em terror, mas porque acho que todas as pessoas deveriam viver em paz e por isso que quem pode viver em paz que viva em paz. A vida contemplativa é realmente a melhor que há. Por isso defendo um estilo de vida mais recatado, mais pacífico, menos produtivo e menos consumista. No fundo, um estilo de vida que não se adapta ao modelo da cidade. Na cidade, só há trabalho e desemprego. Não há tempo para nada, e contempla-se, na maioria, coisas artificiais. Uma paisagem urbana também pode ser bela, mas prefiro um contacto mais íntimo com a natureza, a vida num meio menos urbano. Se tiver tempo para contemplar a natureza, para viver num meio mais pequeno e mais pacífico, tenho o que quero. Há pessoas, por sua vez, que preferem viver na cidade, talvez por acharem a vida num meio mais pequeno muito monótona. Eu dou-me bem com a monotonia, com essa solidão, porque estou sempre acompanhado pelos meus pensamentos. Não porque viva muito centrado em mim, apesar de ser um pouco narcisista, mas porque vivo nessa espécie de harmonia com o mundo, especialmente quando se trata do mundo natural. Não vivo os meus pensamentos, a minha imaginação, a minha consciência, como algo que exista fechado em mim e que me leve ao fechamento de mim em mim, mas como uma abertura ao mundo e ao Cosmos. Creio que a nossa mente é aberta ao Cosmos, uma espécie de portal para o mesmo, e não algo que nos feche em nós. Temos a imaginação, a memória - capacidades espectaculares. Conjuntas com as emoções são ainda mais espectaculares. O melhor que há são boas emoções. Consciência de boas emoções traz uma satisfação incrível. Talvez seja um pouco hedonista, mas acho que o hedonismo é bom. O prazer é mesmo das melhores coisas que podemos ter. Talvez mesmo a melhor. Mas o prazer é um misto de emoções e consciência. Consciência de boas emoções. As boas emoções podem vir do exterior, através do meio, satisfação com o meio, ou do interior, através das memórias ou imaginações... Não há nada tão bom na vida como o prazer.

Excelência

A música "Rundgang um die transzendentale saule der singularitat", do álbum "Filosofem", de Burzum, é realmente fantástica. Aconselho vivamente a compra do álbum, mesmo para quem não gosta de black metal, apenas por esse tema (que é instrumental e ambiental). É um tema que convida à reflexão, pelos seus padrões de repetição e pela beleza simples do mesmo. É um tema fantástico, com espectaculares melodias melancólicas, nostálgicas.

Reflexões

Gostava de passar o resto da minha vida como se fosse uma sessão de chill-out. Ter uma boa discoteca e tempo para ouvir os discos. Viver não como uma luta mas relaxadamente. Acho que é o melhor que podemos ter - paz. Falo de uma paz psicológica que é apanágio dos sábios. Claro que somos muito influenciados pelo meio e só o meio torna possível essa paz. Claro que as pessoas são todas diferentes umas das outras e creio que haja quem consiga viver em paz na cidade. Eu, na cidade, sinto-me muito pressionado - filas em todo o lado, transportes públicos, a vida em bulício. Talvez eu não seja feito para a cidade. Talvez eu seja feito para viver de uma forma mais pacífica, em busca de algo diferente, em busca da paz. Sinto que é o melhor que podemos ter. Também sou, por vezes, um pouco místico, e por isso procuro um estilo de vida que permita mais perfeitamente essa união mística com o mundo. Eu não acredito em Deus, mas acredito que é possível uma união mística do homem com o Cosmos - ainda nem sei bem formular isto -, através das nossas faculdades mentais, imaginação e memória, imaginar o passado e o futuro distantes, o porquê da nossa existência neste mundo, o porquê do mundo, um sentido para a vida. Gosto de viver a vida como um todo que faça sentido e não como um conjunto de fragmentos desligados entre si. Para que a minha vida seja a minha, e não algo desligado da minha personalidade, preciso dessa paz de que tenho vindo a falar. É isso: preciso de me sentir ligado a mim, ao meu passado; preciso que o meu presente se ligue ao passado, para que tudo faça sentido. Eu nem sou muito pessoa de viver a pensar no passado, que me pareça. Mas talvez não sejamos nós mesmos os melhores a analisar-mo-nos. Gosto da emoção da paz. Paz espiritual. Nada disto quer dizer que um dia não encontre alguém e me case e tenha filhos. É uma hipótese. É uma possibilidade. Mas necessito sempre deste espaço de mim para mim mesmo. Creio que todas as pessoas precisam, umas mais outras menos. Sinto que já estive tanto tempo apartado de mim que necessito visceralmente desse espaço. Viver a minha vida, não uma imitação das vidas de outros. Creio que vivemos muito a imitar o que vemos, não por defeito, mas por ser essa mesma a nossa forma, em geral, de viver. Procuro uma vida mais em solidão com as árvores, o céu, os pássaros, o mar, o ar, a terra. Eu procuro a solidão, que é o espaço em que sou mais eu. Nunca estou sozinho, estou sempre com as minhas memórias, desejos e imaginações. Sou uma pessoa completa, que precisa pouco de estímulos do exterior para viver bem, para se sentir bem. Creio que somos seres de necessidades, mais do que as necessidades biológicas, de necessidades culturais. Creio que ler, ouvir música, etc., são necessidades mentais. Por isso, não preciso de muitos discos, nem de muitos livros, apenas dos suficientes para satisfazer as minhas necessidades culturais. Não sou ávido. Ou não sou muito. Creio que o meio também influencia a nossa avidez de consumo e, na cidade, este é estimulado ao máximo. Nós temos necessidade de consumir produtos culturais, desde a televisão aos livros. Procuro, para a minha vida, um meio que não estimule tanto essas necessidades. Creio que na cidade e no hiper-consumismo, os nossos focos de consumo estão saturados, isto é, creio que consumimos mais do que é preciso, e que consumimos mais depressa mas também mais levianamente os produtos que adquirimos. Não chegamos ao cerne dos mesmos e tudo o que é cultura é descartável. Eu não quero viver assim. Prefiro ter menos coisas mas conhecê-las detalhadamente, ir ao seu cerne. Na cidade, temos livros que não lemos, discos que não ouvimos. Têmo-los nas estantes. Somos ávidos de conhecimento, mas conhecemos levianamente as coisas, muitas vezes só para participarmos na sociedade do conhecimento. Mas as coisas - produtos culturais - tornam-se quase e apenas rótulos, conhecemos nomes de coisas mas não vamos ao cerne das mesmas. Prefiro conhecer menos nomes mas conhecer mais afincadamente as coisas que tenho. Esta é apenas uma reflexão acerca do estilo de vida que quero ter e uma crítica ao estilo de vida que temos, em geral, na cidade.

Reflexões

No Alentejo costumo estar em casa da minha avó e estou com o meu cão. Tenho lá também os meus primos, embora passe a maior parte do tempo sozinho. Eu sou uma pessoa que gosta de estar sozinha. Gosto de estar sozinho a reflectir, com tempo. Apenas a viver. Dar os meus passeios à tarde na avenida vazia, respirar o ar puro da terra. Vivo muito com a minha imaginação e memória. Também gosto de imaginar o futuro. Não o meu, necessariamente, mas o futuro distante. Noutro dia vinha na camioneta a pensar como seria a humanidade daqui a cinco mil anos. Não consegui imaginar as coisas que já se teriam inventado por essa altura. Algo em que se pensa logo é teletransporte.

Beleza natural, o Sol visto de Sagres

Alentejo

Estou sem imaginação nenhuma para postar. Só digo que me apetece ir para o Alentejo. Se conseguisse arranjar lá um trabalho seria o ideal.

Fim de curso, nova etapa

Acabei o curso (licenciatura em filosofia). Inicia-se agora uma nova etapa na minha vida.

Tenho vindo a pensar mudar de blogue, pois o título deste já não faz sentido para os conteúdos aqui postados. Ainda não sei se mude. De qualquer das formas, se decidir mudar, aviso aqui antes.

Alentejo

Passei uns dias no Alentejo... e como me souberam bem! Gostava de morar lá, há menos confusão, mais tempo para nós e para os outros... em Lisboa os estímulos são tantos que muitas vezes não sabemos para onde nos virarmos... e consumimos tudo muito depressa, queremos sempre mais e mais. No Alentejo há mais tempo para tudo. Há mais paz.

terça-feira, março 13, 2007

Continuação do post anterior

E objectos não físicos, existem? Penso que não. Que saibamos não existem objectos não físicos. Por exemplo, números e proposições, normalmente considerados objectos abstractos, isto é, não físicos, são na realidade objectos mentais, isto é, não têm qualquer existência independentemente de mentes.

Ontologia

O que é que existe? Existem todas as coisas que pensamos existirem? Penso que sim. Claro que estou a excluir coisas como fantasmas, telepatia, e coisas afins. Afinal, o que é que existe? Objectos físicos, espaço, tempo.

Burzum, "Filosofem"



O tema anterior é o primeiro do álbum "Filosofem", de Burzum. É um álbum com três primeiros temas bastante eléctricos e depois com três temas ambientais com um tom bastante celestial, especialmente "Rundgang um die transzendentale saule der singularitat", a meu ver o melhor tema do álbum, o mais ambiental e melancólico, um tema instrumental que parece olhar com tristeza para o passado. Burzum é normalmente considerado um artista black metal, mas eu não chamaria a este álbum black metal. Está um tanto ou quanto próximo do doom mais melancólico.

Burzum - Dunkelheit

When night falls
She cloaks the world
In impenetrable darkness.
A chill rises from the soil
And contaminates the air
Suddenly...
Life has new meaning.

segunda-feira, março 05, 2007

Sonhos

... e com os sonhos (ver post anterior).

R.E.M. - Daysleeper - Director's Cut

Ando com os sonos trocados...

domingo, março 04, 2007

No mar da indefinição

Estava numa praça, no meio da cidade, cheia de gente e carros a passar - definitivamente, hora de ponta. Sozinho, sentado num dos bancos da praça, observava descuidadamente as pessoas passando, enquanto bebia uma cerveja. Notava claramente a diferença entre o que estava parado - os edifícios - e o que se movimentava - as pessoas, os carros. Era o fim de mais um dia para todas aquelas pessoas que apressadamente rumavam a suas casas, cumprindo assim o seu destino. Embrenhado na sua solidão, parecia-lhe abruptamente que toda aquela gente que passava - desconhecidos - ressoava na sua cabeça, como se cada pessoa constituinte da multidão fosse um átomo indistinto de todos os outros que urgiam o mesmo efeito mental no observador, que se sentia acompanhado pela sua solidão. Subitamente, não sabia onde estava ou quem era - todas as definições haviam-se dissipado no movimento da multidão, tudo era de uma vez desconhecido. Assim, prostrou-se perante o grande mistério e caiu no mar da indefinição, como se fosse de novo criança. Não tinha respostas para nada porque tudo se lhe apresentava como novo, pela primeira vez. A sua existência mostrava-se como um enigma que lhe parecia insolúvel, e apeteceu-lhe representar para toda aquela gente, pois era a única forma de se redefinir, representando. Tornar-se-ia o grande questionador ou o grande idólatra, de acordo com a sua representação. Tinha tomado consciência de que a existência não era senão um único grande acto em que para além do presente e dos conteúdos da memória nada havia, senão ignorância. Não sabia por que qualquer coisa existia, incluindo si próprio.

sábado, março 03, 2007

The sopranos intro

A introdução dos Sopranos.

Sopranos



Acabou, no canal Hollywood, a 4ª temporada da minha série favorita, "Os Sopranos". A série já vai na 6ª temporada. Espero que o canal continue a transmitir, a partir da 5ª. A série relata o dia-a-dia de uma família de mafiosos de New Jersey, tendo como personagem principal Tony Soprano, o mafioso chefe da família com um lado bastante emocional - tem psicoterapia e tudo -, interpretado pelo excelente James Gandolfini. Mostra-nos não só as relações profissionais de Tony com os seus associados mas também a sua vida familiar, com a mulher Carmela e os filhos Meadow e A.J., bem como as inocentes infidelidades de Tony. Mostram o mafioso como um homem que é capaz de ser bondoso ao invés de ser alguém puramente mau. Depois, a série desenrola-se em toda a teia hierárquica da família Dimeo, com personagens que chegam a ser cómicos, na sua caricatura de mafiosos, como os excelentes Paulie Walnuts, Sil ou mesmo Christopher, o sobrinho de Tony e o mafioso mais novo da família, com problemas de toxicodependência. E muito mais poderia ser dito acerca das personagens densas e da trama d' "Os Sopranos". Enfim, uma série que nos transporta para um mundo ficcional completo e complexo. A não perder.

quinta-feira, março 01, 2007

Husserl

"For Edmund Husserl, phenomenology is an approach to philosophy that takes the intuitive experience of phenomena (what presents itself to us in phenomenological reflexion) as its starting point and tries to extract from it the essential features of experiences and the essence of what we experience. This has been called a "transcendental phenomenology"... Husserl derived many important concepts that are central to phenomenology from the works and lectures of his teachers, the philosophers and psychologists Franz Brentano and Carl Stumpf. An important element of phenomenology that Husserl borrowed from Brentano was intentionality, the notion that the main characteristic of consciousness is that it is always intentional. Intentionality, which could be summarised as "aboutness" of thought, describes the basic structure of consciousness. Every mental phenomenon or psychological act is directed at an object — the intentional object. Every belief, desire, etc. has an object to which it refers: the believed, the desired. The property of being intentional, of having an intentional object, is the key feature which distinguishes mental/psychical phenomena from physical phenomena (objects), because physical phenomena lack intentionality altogether. Intentionality is the key concept by means of which phenomenological philosophy attempts to overcome the subject/object dichotomy prevalent in modern philosophy."

texto daqui.

Inobserváveis

"Primary qualities are the actual qualities of the things themselves which give rise to the secondary qualities which humans perceive."

em Inobserváveis.

Chris Rea - The Road to Hell

Um grande tema.

Well I'm standing by a river
But the water doesn't flow
It boils with every poison you can think of
And I'm underneath the streetlight
But the light of joy I know
Scared beyond belief way down in the shadows
And the perverted fear of violence
Chokes the smile on every face
And common sense is ringing out the bell
This ain't no technological breakdown
Oh no, this is the road to hell
And all the roads jam up with credit
And there's nothing you can do
It's all just bits of paper flying away from you
Oh look out world, take a good look
What comes down here
You must learn this lesson fast and learn it well
This ain't no upwardly mobile freeway
Oh no, this is the road
Said this is the road
This is the road to hell