quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Continuação dos posts anteriores sobre o sentido da vida
A vida por si só não faz sentido algum. Nós é que damos um sentido à nossa vida através dos nossos hábitos e através das pessoas que amamos. Quando essas pessoas ou hábitos desaparecem parece que a vida perde sentido. Cabe-nos a nós voltar a encontrar um sentido para as nossas vidas. Não existe, por isso, algo a que possamos chamar um sentido universal da vida, válido para todas as pessoas. Cada um encontra sentido naquilo que faz, que podem ser múltiplas coisas. Em certa medida, existem duas formas de incutir sentido à vida: através de hábitos e através de pessoas. O sentido que os hábitos ou as pessoas incutem à nossa vida pode desaparecer a qualquer momento, por acidente. Aí, ficamos de novo no sem sentido e cabe-nos a nós encontrar de novo um sentido para a nossa vida. De certa forma, o sem sentido é simultaneamente angustiante e libertador, angustiante porque sentimo-nos irrelacionados com tudo, diferentes de tudo, quase que excluídos, e libertador porque ao sentirmos tudo isso, sentimo-nos a nós mesmos, o nosso pulsar enquanto não um ser de hábitos e sentimo-nos livres, despegados.
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