Adoro esta música.
Into the great wide open
under them skies of blue
out in the great wide open
a rebel without a clue.
quinta-feira, maio 31, 2007
Tom Petty - Into the great wide open
Camaleões
Ontem à noite estive a ver um documentário sobre animais, já não me lembro em que canal. Às tantas, falavam sobre camaleões. O camaleão fêmea deixa os ovos (o do programa deixou trinta ovos) muito bem escondidos debaixo da terra e vai-se embora; por lá ficam durante um ano, até que eclodem os camaleões bebés. Estas crias nunca chegam a ver os seus progenitores, nascem sozinhas para o mundo. Têm de aprender tudo sozinhas. É fascinante.
Bob Dylan - Knocking On Heaven's Door (Live)
Esta música é um cliché, mas não deixa de ser única e espectacular. Aqui, ao vivo, com a letra alterada. Ouçam.
segunda-feira, maio 28, 2007
Sepultura - Inner Self (Reissue)
Ficamos agora com um excelente tema dos Sepultura, do álbum "Beneath the remains". O som desta banda caracteriza-se por uma mistura de thrash/death/punk/grind.
Letra:
Walking these dirty streets
With hate in my mind
Feeling the scorn of the world
I won't follow your rules
Blame and lies, contradictions arise
Blame and lies, contradictions arise
Nonconformity in my inner self
Only I guide my inner self
I won't change my way
It has to be this way
I live my life for myself
Forget your filthy ways
Blame and lies, contradictions arise
Blame and lies, contradictions arise
Nobody will change my way
Life betrays, but I keep going
There's no light, but there's hope
Crushing oppression, I win
Betraying and playing dirty, you think
You'll win
But someday you'll fall, and I'll be
Waiting
Laughs of an insane man, you'll hear
Personality is my weapon against your
Envy
Walking these dirty streets
With hate in my mind
Feeling the scorn of the world
I won't follow your rules
Nonconformity in my inner self
Only I guide my inner self.
domingo, maio 27, 2007
Conhecimento/3
Vendo melhor, parece-me uma contradição, porque se há algum conhecimento infalível então nem todo o conhecimento é falível. E o conhecimento infalível não pode ser que todo o conhecimento é falível, porque isso é contraditório. Mas será que podemos, então, afirmar: todo o conhecimento é falível excepto o conhecimento de que todo o conhecimento é falível? Penso que sim. Mas então podemos afirmar que o único conhecimento infalível é que todo o conhecimento é falível. E que por isso nem todo o conhecimento é falível. Mas aqui, voltados que estamos à frase inicial (do post "Conhecimento"), parece-me, de novo, que caímos em contradição ou em paradoxo. Talvez dê para evitarmos isso se em vez da frase dissermos estoutra: o único conhecimento infalível é que algum conhecimento é falível; por isso, nem todo o conhecimento é falível. Assim, parece-me que já não caímos em nenhum erro.
Conhecimento/2
Isto parece-me uma paráfrase de "O único conhecimento infalível é que todo o conhecimento é falível. Por isso, nem todo o conhecimento é falível" (post anterior). Parece-me estar o problema resolvido. Assim, não estamos perante um paradoxo nem perante uma contradição, parece-me.
Conhecimento
Não sei se isto é um paradoxo ou uma contradição. A princípio parece-me ser um paradoxo, mas analisando melhor parece-me ser uma contradição. Não tenho a certeza.
Deus
O sentido da vida
Vida depois da morte/2
Vida depois da morte
Interrogações matinais
Ruanda
Dois álbuns
Dois dos meus álbuns favoritos de sempre: "Sea Change", de Beck e "Clutch", de Peter Hammill. Dois álbuns bastante intimistas.
Extraterrestres
Nirvana - Lithium
Os Nirvana são uma das minhas bandas favoritas de sempre. Queria postar um tema de Lou Reed, o "Magic and Loss", mas não encontrei. Aqui fica o excelente "Lithium" dos Nirvana.
Al Pacino
Um dos meus actores favoritos é, sem dúvida, Al Pacino. Também gosto bastante do Nicholas Cage. Poderia enumerar muitos outros. Tenho dificuldade em escolher o favorito, mas Al Pacino é, sem dúvida, um forte candidato. Simplesmente, o homem transborda emoções. Adoro todas as interpretações dele.
sábado, maio 26, 2007
Dracula
Está a dar o "Dracula" de Coppola no canal Hollywood. Emociona-me particularmente a cena em que Vlad e Mina estão no cinema e aparece o lobo branco, criatura feroz, que Vlad domina, sendo que depois começam ambos a afagá-lo. Acho que me emociona particularmente a forma como Vlad domina a criatura feroz.
Solidão/2
Solidão
Igreja
Frustração
Directa
Nocturno
Metablogging/9
sexta-feira, maio 25, 2007
Munique
quinta-feira, maio 24, 2007
Força criadora
Peregrino/2
Peregrino
Às vezes penso que também eu gostaria de ser um peregrino. Mas sem seguir as passadas das grandes multidões, apenas um peregrino à volta do mundo. Penso: toda a terra é sagrada; mas depois lembro-me das guerras, das crianças nas guerras, e penso: como pode toda a terra ser sagrada?
Inside Mecca
Acabei de ver o programa "Inside Mecca", da National Geographic, na RTP 2. Era um programa sobre o Hajj, a peregrinação que todos os anos leva milhões de muçulmanos à cidade de Meca durante cinco dias. A meu ver é, para os peregrinos, uma prova de fé, já que têm de aguentar, sem discutir, os tormentos do calor, das caminhadas, e a confusão da multidão.
quarta-feira, maio 23, 2007
Sonhos/5
segunda-feira, maio 21, 2007
Metablogging/8
Imaginação
Angústia/Hábitos
Sonhos/3
Metablogging/7
Sonhos/2
Sonhos
Eremitar
Igreja
Bíblia
Identidade
domingo, maio 20, 2007
Poder
Lógica/2
Lógica
Futebol/5
Fenómenos de Massas
Futebol/4
Futebol/3
Comida da mamã
Futebol/2
Futebol
Uso da Natureza
sábado, maio 19, 2007
quinta-feira, maio 17, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
Função social/Papel
Metablogging/5
Metablogging/3
segunda-feira, maio 14, 2007
Absoluto
Efeitos mentais
Mundo quálico
Verdade e Ilusão
Suicídio/2
Suicídio
Pensamentos vários
Temos menos tempo para as coisas...
Subitamente, ocorreu-me uma memória de um sonho que tive a noite passada...
Vi um antigo conhecido, mas agora com barba e com cabelo e barba descolorados...
Com estilo, coisa que não tinha...
Ou com um estilo diferente, mais cool...
Mas falava da cidade...
O próprio trânsito implica que tenhamos menos tempo para as coisas...
Pois demoramos mais tempo a chegar onde temos de chegar...
Para além de que temos, geralmente, de percorrer distâncias mais longas do que numa vila...
A vida na cidade tem as suas vantagens...
Eu, de momento, é que estou numa fase pouco citadina...
Tenho de estudar para uns exames em Julho e estou a pensar refugiar-me no Alentejo a fazê-lo...
Tenho a sorte de ter família no Alentejo e uma casa para onde posso sempre ir...
Sempre que possa...
As coisas lá passam-se mais devagar...
Parece que os dias são maiores...
A sensação de viver num ambiente repressor
Tenho tido poucos prazeres nestes dias...
Blogar, escrever, tem sido dos maiores...
Sinto-me um pouco perdido, à deriva...
A vida na cidade como que me assusta...
Andar no bulício rodeado por uma multidão que desconheço...
Sinto que é tudo muito agressivo...
Um ambiente pouco familiar...
Eu sempre vivi na cidade...
Mas reconheço que o ambiente citadino é pouco familiar...
No sentido restrito em que há pouco a noção de família...
É como que um amontoado de pessoas desconhecidas...
Cada um a fazer por si e não preocupado com o outro...
Ninguém quer saber de ninguém...
Metablogging/2
Sonhos
Parafilia
Voyeurismo/2
Voyeurs
Insónia
Meia hora depois levanto-me e acendo um cigarro...
Volto para a cama por mais meia hora...
Levanto-me e acendo outro cigarro...
Estou sem sono...
Um misto de insónias e de horários trocados...
Deito-me, levanto-me, fumo cigarros, volto a deitar-me...
Amanhã tenho uma série de assuntos a tratar...
Não me saem da cabeça...
Só vou adormecer lá para as tantas...
Acordarei tarde amanhã...
Entretanto, acordado, combato o tédio...
Escrevo...
domingo, maio 13, 2007
Conhecer algo que não se dá de nenhum modo sensível
Ir para lá do que é experimentado
Vivências
Álcool/3
Fiquei por casa a ver televisão...
Vi "O fugitivo", com Harrison Ford e Tommy Lee Jones, pela enésima vez...
Agora vou ver mais um pouco de televisivos e depois vou dormir...
Boa noite.
sábado, maio 12, 2007
Álcool/2
Como se ele fosse um amigo...
E isso é mais um factor que leva a que queiramos ir ao bar...
É uma armadilha da solidão e do álcool...
O álcool é tramado...
Leva-nos tudo...
Dinheiro e neurónios...
Não que eu agora, de repente, seja anti-álcool...
Apenas quero ter uma relação mais saudável com ele...
Quero conseguir beber sem ter de me embebedar...
Às vezes a primeira cerveja é o gatilho para todas as muitas outras...
É uma espécie de rastilho...
Sei que tenho tendência para beber muito...
Sou, nesse aspecto, compulsivo...
A minha solução é não beber de todo ou aprender a beber com conta, peso e medida...
Na verdade, custa-me beber apenas 1 ou 2 cervejas, apetecem-me sempre mais...
Mas o meu objectivo é mudar isso...
E beber moderadamente...
Não sei se consigo...
Hoje, apetece-me bastante ir ao bar...
Estou sozinho em casa, sem nada para fazer...
No bar tenho "amigos" - a tal amizade que se estabelece com o barman...
É complicado...
O meu conselho para mim mesmo é "não vás ao bar"...
Porque de um copo de cerveja pode mesmo nascer uma tempestade...
Se a situação se prolonga por mais tempo, torna-se mais complicada...
A solução é cortar desde já com a bebida em excesso...
Mas quero beber... moderadamente...
Álcool
Agora bebo apenas um ou outro copo...
Espero manter-me assim e não voltar ao excesso que tinha vindo a ser até então...
Até ontem tinha andado a fazer o que os americanos chamam de "binge drinking", penso eu...
A embebedar-me todas as noites e por vezes durante o dia...
Sempre com cerveja, mas sempre em excesso...
10 ou mais cervejas, que me levavam todo o dinheiro...
Agora isso acabou, espero que tenha acabado...
Pelo menos durante o dia já não bebo e espero beber pouco à noite...
Esta noite bebi 2 cervejas, o mesmo que a noite passada...
Espero não ultrapassar as duas cervejas por noite...
Espero manter-me sóbrio...
Quero manter-me sóbrio...
Hoje já não vou sair para ir ao bar - espero...
Na verdade, apetece-me...
Apetece-me ir ao bar...
Mas já sei que se for para ir lá, vou gastar tudo o que tenho em copos...
Vou degradar-me sozinho...
Praia
Relaxar
Amor para todo o mundo
Solidão
no mar bravo sem abrigo
sem ti estou tão só
numa penúria que faz dó
sem ti não sou eu
mas sangue que já correu
sem ti estou no escuro
e o mundo vem mais duro
sem ti é impossível
gostar do que é incrível.
O reencontro improvável
mas, na verdade, na maioria das vezes não o sinto assim.
Um dia encontrar-nos-emos, no futuro, e pensaremos, apenas pensaremos,
ocorrer-nos-á a ideia: por que não deu tudo certo?
Talvez sintamos, então, uma certa mágoa, e acharemos que algo, uma vida,
nos passou ao lado, e que vivemos uma vida que não é a nossa, que não era
para ser a nossa.
No entanto, viveremos com essa mágoa, e retomaremos num ápice a vida que vivemos.
Saberemos então que não existe vida sem mágoa, sem mácula... embora nos sintamos realmente feridos. Esta separação foi uma ferida que se abriu em nós, e que só sarará com uma nova reunião, com o reencontro. Para que sare completamente, o reencontro terá que ser tanto mais forte que o encontro. Terá de ser para sempre.
Mas isso é algo improvável.
Poema da interrogação sobre uma separação inesperada
calcorreio as ruas e não te encontro
ando por todo o lado e não te encontro:
desapareceste do mapa
sumiste como uma névoa fria
evaporaste-te como água
na verdade não vou à tua procura
mas estou nos sítios e sinto a tua falta
do teu olhar, do teu toque, da tua voz, da tua simples presença
de estar contigo
e penso que tudo é passado
algo que não volta mais
mas que poderia ter sido presente
embora não o tenha querido a situação,
o destino.
Penso que foi o destino que nos uniu
e nos separou. Encontrámo-nos por um acaso,
separámo-nos por um acaso. Simplesmente, deixámos de nos ver,
de nos encontrar. Agora penso porquê, mas não encontro resposta.
Algo que teve de acontecer, algo que teria de ter acontecido.
Talvez o destino tenha errado, ao separar-nos
e com isso tenha dado uma grande volta às nossas vidas.
Talvez voltemos a estar juntos. A encontrarmo-nos como nos encontrávamos.
Dou voltas e voltas e não sei o que nos separou.
Poema de um amor passado e de uma separação pelo destino
sinto a tua falta
perdi o teu contacto
não sei onde estás
sinto que falhámos os dois
poderíamos ter tido tudo
agora não há nada a fazer
resta-nos viver separados
poderíamos ter sido felizes
se o destino nos não tivesse
separado, apartado um do outro
pois apartados estamos
sempre te amei
disse-te o meu amor
talvez tenha estragado tudo
mas sinto que me amavas
que foi o destino que nos apartou
nem eu, nem tu, mas o destino.
Homens e andorinhas
sexta-feira, maio 11, 2007
Dias inacabáveis
na fina areia lânguida
humedecida num movimento
sensual pelo mar fresco
por entre altas falésias
que fazem deste um lugar amplo
aquecido p'lo Sol que vem
bem do cimo, vagaroso
gerando infindas memórias
de amores que não passam
belos filmes descortinados
pela brisa ao fluir.
terça-feira, maio 08, 2007
Poema da mulher a chorar
vi uma mulher a chorar
a consolá-la estava outro
também ele a bebericar
Isto foi enquanto saía
para o calor abrasador
fui tonto mas não caía
antes ia com rubor
Eis então que chego a casa
e ligo a internet
para contar tenho nada
só esta história de alfinete.