terça-feira, setembro 04, 2007

Alguns pensamentos sobre o Belo e a Arte

Não há nada mais sublime do que o belo.

O belo é a ligação ao divino.
O belo é a melhor coisa do mundo.
O belo é místico e misterioso.
O belo é infinito, inesgotável.
O belo gera espanto, interesse, atracção.
O belo gera alegria e comoção.
O belo gera estranheza, dúvida, introspecção.
O belo gera amor.
O belo é um abismo profundo.
O belo é intemporal.
O belo é fascinante.

As obras de arte, ao contrário das pessoas,
não perdem beleza física. Por exemplo,
a pintura e a escultura. Também
no cinema. E na literatura.
As gravações musicais também não
perdem beleza com o tempo.

A arte não envelhece.

A arte e a memória são eternas.

A arte é a viagem que nos transporta para fora do mundo.
A arte é o veículo que nos transporta para fora do mundo.
A arte transporta-nos para fora do tempo.
A arte é uma viagem para fora do tempo.
A arte é uma viagem para o eterno presente.
A arte é uma viagem da imaginação.
A arte é o transporte para a viagem da imaginação.
A arte nasce da vontade de contemplar.
A arte nasce da vontade de compreender.
A arte nasce da vontade de contemplar e compreender.
Primeiro, a arte nasceu da necessidade. Só mais tarde se apercebeu o Homem
que podia imitar, recriar, a beleza do mundo, criando objectos fascinantes.
O objectivo da arte é o fascínio.
A arte abre os portais do grande mistério.
A arte transporta-nos para o seio do grande mistério.
A arte coloca-nos no seio do grande mistério.
O pensamento artístico coloca-nos no seio do grande mistério.
A arte torna visível o grande mistério.
A arte aproxima-nos do grande mistério.
A arte religa.
A arte religa-nos às emoções, sentimentos, imaginação, memórias.
A pergunta é: como?

Mas a Natureza também religa.
A contemplação da Natureza (ou da Arte).
A contemplação religa.

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