Há dias afirmei, aqui no blogue, que a beleza tem tristeza. Erro meu. Não queria dizer "tristeza", mas "comoção". Toda a beleza comove.
Isto relaciona-se também com o que quis dizer ao escrever que a beleza começa onde a razão acaba. Não queria, naturalmente, dizer que não há belas construções racionais. Queria apenas dizer que a beleza é uma comoção ou um sentimento, ou pelo menos implica um ou outro e que, por isso, quando reconhecemos a beleza em algo (numa pessoa, numa obra de arte, no Sol, num pensamento...) não estamos a ser racionais. Não quero com isto dizer que estamos a ser ilógicos, mas apenas que não estamos a usar a razão, mas outra capacidade, para reconhecer aquele ser.
sexta-feira, setembro 14, 2007
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