Considero que o Último está fora deste mundo, mas que está contido nas coisas como memória, isto é, há memória dele. Está fora deste mundo porque não o vemos nas coisas deste mundo, não o sentimos, mas acedemos a ele através da consciência. Está contido como memória nas coisas pois é o princípio de criação de tudo e nós, através da mente, podemos através de certas coisas ou através de pensamentos elevarmo-nos a Ele. É como que um criador que morreu no acto de criação, daí a tristeza e apenas a memória. É como que uma pureza que morreu no acto de criação, daí as lágrimas e apenas a memória. Mas é algo que se manteve através da criação, e que se manteve como fora deste mundo mas acessível através da consciência.
Todos estes textos acerca do Último são tentativas de desenvolvimento de um pensamento acerca de intuições que tive. Não são textos com certezas, mas apenas com um caminho que se traça na dúvida, na incerteza, no erro. São tentativas de compreender melhor a realidade, o mundo, a existência. São tentativas de compreender melhor quem somos e o que é isto tudo.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
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