Num negro oceano sem fundo
agitado ao sabor das marés
sítio esquecido p'lo mundo
onde os homens perdem os pés.
Num escuro oceano infindável
enraivecido p'la tempestade
o sufoco é interminável
e em nada deixa saudade.
Num mar altíssimo e irado
ando eu a navegar
atira-me de lado a lado
não tenho a que me agarrar.
No mais negro mar que há
dei comigo perdido
sem conseguir sair de lá
e sempre exposto ao perigo.
No mais assustador mar
que existe dei comigo vogando
sem tempo para respirar
tais eram as vagas lutando.
quinta-feira, abril 19, 2007
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