Este post é constituído por dois argumentos que tentam dizer-nos algo acerca da natureza da alma: o primeiro, que ela não é física nem mental, portanto abstracta e, o segundo, que ela é imortal. O primeiro, conclui que há algo em mim que não é físico nem mental, a partir da hipótese de que há algo em mim que não muda e que o que não muda não é físico nem mental; depende das crenças na contrapositiva de "se é imutável, não é físico nem mental" - "se é físico ou mental, é mutável" - e na existência de algo em mim que não muda. O segundo, conclui que há algo em mim que é imortal, a partir da premissa de que há algo em mim que não muda e que, logo, não nasce nem morre, porque nascer e morrer é mudar; depende da crença de que há algo em mim que não muda. Ambos os argumentos são dialécticos (o único tipo possível de argumento, até ao presente, acerca deste assunto) e não demonstrativos, porque partem de premissas que não são axiomas nem teoremas mas, apenas, prováveis:
Se só as propriedades imutáveis não mudam,
E se estas não são físicas nem mentais,
E se há algo em mim que não muda,
Há algo em mim que não é físico nem mental.
Há algo em mim que não é físico nem mental.
Se há algo em mim que não muda,
Há algo em mim que não nasce nem morre (nascer e morrer é mudar), que é imortal.
Há algo em mim que é imortal.
quinta-feira, outubro 11, 2007
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