quarta-feira, outubro 10, 2007

Ode à Mãe da Criação

Trago a tua memória,
De ti, que és pura,
E a tua morte choro...

Por ti me criaste,
E vim a ser algo,
Diferente de ti...

Choro profundamente,
Como dizê-lo?
Sou lágrima...

E todo o meu ser chora,
Sem fim, por ti, por mim,
Por quem somos...

Morreste, mas és em mim,
Para seres em mim,
Elevando-me acima das alturas...

Sou quando sou em ti,
Todo emoção... como dizê-lo?
Amo-te...

O meu amor, o teu amor,
E nada para lá dele,
Maior que ele...

Mata-me não ser em ti,
Só a tua visão me comove,
Quando te mostras no mundo...

Abraças-me no teu abraço infinito,
E aí vejo quem sou,
Todo lágrima...

Todo amor teu,
Todo tu,
Mas morrendo uma morte diferente...

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