O argumento do post anterior era para ser um argumento somente sobre a ordem e o caos, e o Ordenador e o Caotizador (estes talvez semelhantes a Brama ou Vishnu, no primeiro caso, e Xiva, no segundo), mas acabou por ser um argumento sobre o infinito, sobre a existência eterna (pelo menos passada) de alguma coisa e, também, sobre algo semelhante aos Kalpas hindus. No entanto, o argumento cai no erro de regredir infinitamente para infinitas revoluções passadas entre ordem e caos, quando apenas demonstra que isso pode ser ou não verdade, já que a flutuação ou harmonia entre ordem e caos poderia ser apenas presente. Por isso, é fraco em demonstrar a existência infinita no tempo de qualquer coisa. Hoje, ainda há pouco, escrevi estes dois argumentos, que visam demonstrar a existência infinita de qualquer coisa:
1
Tudo é compreensível.
Tudo originar-se do nada é incompreensível.
"Originar-se do nada" significa "Originar-se de coisa nenhuma",
E implica que houve um momento em que não havia coisa alguma.
Algo sempre existiu.
2
Se houve um momento em que nada existia,
Não era um momento.
Mas era um momento.
Não houve um momento em que nada existia = Algo sempre existiu.
quarta-feira, outubro 03, 2007
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