sexta-feira, outubro 12, 2007

O que eu penso agora acerca de ter outro cão quando o meu cão morrer é o seguinte: não quero ter outro cão, porque me sentiria mal ao amá-lo, pois isso far-me-ia sentir que o meu actual cão é substituível. Na verdade, acho mesmo que não conseguiria amar tanto outro cão como amo o meu. Ele não é substituível, é único! Isto aplica-se, provavelmente, à relação com as pessoas e à história do primeiro amor: não há amor como o primeiro. Eu creio que não há amor como o amor que temos aos nossos familiares, especialmente à nossa mãe mas, se calhar, isto não é generalizável a todas as pessoas. Certamente que, para pessoas com filhos, os filhos são as pessoas mais amáveis.

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